×

Nosso Glossário sobre criptomoedas

diversas criptomoedas para ilustrar o glossário
Tempo de leitura: 5 minutos

Criamos um glossário sobre criptomoedas, dividido por categorias, para uma melhor compreensão sobre os artigos que estamos escrevendo e consultando.

Estamos pesquisando e aprendendo sobre criptomoedas e vamos criar uma coleção de artigos sobre essas preciosidades.

Este artigo não terá fim, sempre que surgirem termos novos incluiremos aqui e não será restrito a termos formais, mas sim à linguagem viva que é utilizada no meio.

Vamos lá?

Termos Básicos

  • Bitcoin (BTC): A primeira e mais famosa criptomoeda criada por Satoshi Nakamoto em 2009. É descentralizada e baseada na tecnologia blockchain.
  • Blockchain: Registro digital distribuído que armazena dados de forma segura e imutável. A tecnologia subjacente das criptomoedas, um livro-razão descentralizado que registra transações de forma segura.
  • Criptomoeda: Moeda digital que utiliza criptografia para transações seguras.
  • Wallet (Carteira): Um software ou hardware onde você armazena suas chaves privadas e criptomoedas.
  • Token: Unidade de valor emitida em um blockchain.
  • Exchange: Plataforma online para comprar, vender ou trocar criptomoedas. (Escrevemos um artigo sobre isso)
  • Mining (Mineração): Processo de validação de transações e criação de novos blocos em um blockchain.
  • Altcoin: Qualquer criptomoeda que não seja o Bitcoin. Ex: Ethereum, Ripple.
  • Satoshi é uma unidade extremamente pequena de Bitcoin (BTC) e é também o nome dado ao criador pseudônimo da criptomoeda. O termo tem duas definições distintas:
  • Satoshi (Unidade de Bitcoin): O satoshi é a menor fração de um Bitcoin, representando 0.00000001 BTC (um centésimo de milionésimo de um Bitcoin). Dado que o valor de um Bitcoin pode variar muito, o satoshi torna-se útil para transações em que valores extremamente pequenos precisam ser transferidos. Isso facilita micropagamentos, permitindo transações até mesmo de frações minúsculas da moeda.
  • Satoshi Nakamoto: Satoshi Nakamoto é o pseudônimo utilizado pela pessoa ou grupo de pessoas que criaram o Bitcoin. Até hoje, a identidade de Nakamoto permanece um mistério, embora haja várias teorias sobre quem possa ser.
    O nome “Satoshi” é, portanto, uma homenagem ao criador da criptomoeda. Em termos de uso, os satoshis são frequentemente usados em transações do dia a dia devido ao valor unitário do Bitcoin, que pode tornar as transações muito grandes para lidar com precisão.

    A introdução dessa fração também permite que o Bitcoin seja acessível a investidores de qualquer tamanho, já que ninguém é obrigado a comprar um Bitcoin inteiro.
  • DREX – O Digital Real X, será uma moeda digital brasileira produzida e regulamentada pelo Banco Central do Brasil, a ser utilizada como a versão digital do real brasileiro.
  • De acordo com a projeção mais recente do Banco Central, é esperado que o lançamento do Real Digital ocorra para a população até o final de 2024.

    O teste piloto está em andamento e espera-se que seja concluído entre o final de 2023 e o primeiro semestre do próximo ano. Neste momento, o Real Digital encontra-se na segunda fase de seu projeto de desenvolvimento, onde um piloto está sendo testado em um caso de uso prático. No dia 7 de agosto de 2023, foi anunciado o nome oficial da moeda digital. O nome Drex vem da abreviação do termo “Digital Real X“.

Termos Intermediários

  • Halving: Evento em que a recompensa por minerar Bitcoin é reduzida pela metade.
  • DeFi (Finanças Descentralizadas): Sistema financeiro baseado em blockchains, sem intermediários como bancos.
  • Smart Contract: Contrato digital autoexecutável, programado em blockchains como o Ethereum.
  • Stablecoin: Criptomoeda com valor atrelado a ativos estáveis, como o dólar.
  • Fiat: Moeda tradicional emitida por governos, como o dólar, euro ou o real.
  • Hash: Um código gerado por um algoritmo que representa dados, crucial para garantir a integridade das transações.
  • ICO (Initial Coin Offering): Oferta inicial de moedas, usada por startups de criptomoedas para arrecadar fundos através da venda de novos tokens​

Gírias e Modismos

  • HODL: Originado de um erro de digitação de “hold”, significa manter as criptos por longo prazo, sem se importar com a volatilidade do mercado​, mesmo em momentos de queda.
  • Whale (Baleia): Investidor com grande quantidade de criptomoedas, capaz de influenciar o mercado.
  • FOMO (Fear of Missing Out): Medo de perder uma oportunidade de investimento.
  • DYOR (Do Your Own Research): Faça sua própria pesquisa antes de investir.
  • Mooning: Quando o preço de uma criptomoeda sobe de forma acelerada.
  • Pump and Dump: Ato de inflar o preço de uma criptomoeda para vender em alta, seguido por uma queda.
  • FUD: “Fear, Uncertainty, and Doubt”, um termo usado quando se espalha desinformação sobre uma criptomoeda para causar pânico​.

Termos Avançados

  • Proof of Work (PoW): Um método de consenso usado para validar transações no Bitcoin, baseado na resolução de problemas computacionais difíceis.computacional.
  • Proof of Stake (PoS): Mecanismo de consenso baseado em participação no blockchain.
  • Gas Fee: Taxa paga para realizar transações em blockchains como o Ethereum.
  • DAO (Decentralized Autonomous Organization): Organização gerida por código, sem hierarquias tradicionais.
  • NFT (Non-Fungible Token): Token único que representa propriedade digital, como arte ou música.
  • Fork: Divisão em um blockchain, criando uma nova versão com regras diferentes.
  • DeFi (Decentralized Finance): Finanças descentralizadas que visam oferecer serviços financeiros sem intermediários, como bancos ou corretoras.
  • Smart Contracts: Programas autoexecutáveis que fazem contratos e acordos de forma automatizada e segura na blockchain​
  • Halving: Evento no qual a recompensa dada aos mineradores do Bitcoin é reduzida pela metade, o que diminui a inflação da moeda​
  • Layer 2: Soluções construídas sobre a blockchain principal (Layer 1) para melhorar a escalabilidade e reduzir custos de transação​
  • Fungíveis são ativos que possuem equivalência direta e podem ser trocados por outro ativo de mesmo valor, sem que haja diferença entre eles. No contexto das criptomoedas e do blockchain, o conceito de fungibilidade refere-se à capacidade de um ativo ser intercambiável com outro da mesma espécie, facilitando sua utilização como meio de troca ou reserva de valor.
    • Exemplos e Contextos:

      Criptomoedas Fungíveis:
      Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) são exemplos de ativos fungíveis. Um Bitcoin é sempre igual a outro Bitcoin, independentemente de sua origem ou histórico. Isso permite sua troca livre no mercado e uso em transações cotidianas​CoinMarketCapEvery Bit Helps.

      Ativos Não Fungíveis (NFTs):
      Diferentemente dos ativos fungíveis, os NFTs (Tokens Não Fungíveis) são únicos e não podem ser trocados diretamente por outro com o mesmo valor. Cada NFT tem propriedades únicas registradas no blockchain, como uma obra de arte digital ou itens colecionáveis​
      CointelegraphCOIN360.
    • Por que Fungibilidade é Importante?
      Uso como Dinheiro: A fungibilidade é uma característica essencial para qualquer moeda, já que permite sua aceitação universal e facilita o comércio.

      Privacidade: Em criptomoedas, um debate ocorre sobre a perda de fungibilidade quando um ativo pode ser rastreado em blockchains públicas, associando-o a transações passadas. Ferramentas como mixers ajudam a mitigar essa questão.

      Esse conceito está no centro da aplicação das criptomoedas, mas também ajuda a diferenciá-las de inovações como NFTs, onde a exclusividade e a identidade única são os principais valores do ativo.

STAKING

O staking é um mecanismo dentro do universo das criptomoedas que permite aos usuários ganharem recompensas ao “travar” (ou delegar) suas criptomoedas para dar suporte à segurança e à operação de uma rede blockchain. Ele está associado principalmente às blockchains que utilizam o Proof of Stake (PoS) ou variantes como o Delegated Proof of Stake (DPoS).

Como funciona?

  1. Prova de Participação (Proof of Stake – PoS):
    Em blockchains baseadas no PoS, o processo de validação de transações e criação de novos blocos é realizado por validadores, que são selecionados com base no número de moedas que possuem e travaram na rede.
  2. Delegação de moedas:
    Ao fazer staking, você “trava” suas criptomoedas em uma carteira específica ou delega-as a um validador. Em troca, você recebe uma recompensa proporcional ao valor que colocou em staking.
  3. Recompensas:
    As recompensas geralmente vêm na forma da mesma criptomoeda que foi colocada em staking, sendo baseadas em:
    • O tempo que os fundos permanecem travados.
    • O número de moedas colocadas em staking.
    • A política de distribuição da rede.

Benefícios

  • Renda passiva: Ganhar recompensas sem a necessidade de negociação ativa.
  • Contribuição à rede: Ao participar, você ajuda a garantir a segurança e a descentralização da blockchain.

Exemplos de criptomoedas que oferecem staking

  • Ethereum (ETH): Após a transição para o Ethereum 2.0, agora utiliza PoS.
  • Cardano (ADA): Blockchain baseada em PoS.
  • Solana (SOL): Oferece recompensas competitivas de staking.
  • Polkadot (DOT) e Tezos (XTZ): Também permitem staking com sistemas de recompensa variáveis.

Onde fazer staking?

  • Plataformas de Exchanges: Binance, Kraken, Coinbase.
  • Carteiras Digitais: Trust Wallet, Ledger.
  • Diretamente na Blockchain: Por meio de nós validadores ou pools.

Nota: O staking pode envolver riscos, como a possibilidade de perdas financeiras devido à volatilidade do mercado ou penalidades aplicadas a validadores não confiáveis.

Se precisar de mais detalhes ou exemplos, é só avisar!

Fontes: Essa lista abrange alguns dos termos essenciais que percebemos como importantes para explorar esse tema, e consultamos as seguintes fontes: CoinMarketCap, Cointelegraph , Every Bit Helps, Cointelegraph

Share this content:

Simone escreve artigos há mais de 15 anos para seus clientes, dos quais diversos do setor Financeiro de da Saúde. Tem um podcast onde dá dicas de Marketing Digital e práticas de escrita para web. No curso de Marketing que completou no ano de 2000 em São Paulo, uma de suas especializações foi em pesquisa, o que agora lhe faculta se aprofundar nos ambientes de seus clientes e daí extrair conhecimento bem embasado. Todos seus artigos exibem suas fontes de pesquisa.

Publicar comentário